Sábado 18/06 fui com o Busa até Porto Amazonas, passando no caminho pela Ponte dos Arcos. O combinado foi 07:30h na Havan, mas o Busa se atrasou e acabamos saindo 08:00h. Fizemos a primeira parada no Jusita: Café com leite e pão de queijo.
Na sequência começamos a subir a serra de São Luiz, nesse trecho o vento contra que vinha nos segurando desde o Barigui resolveu mostrar que não estava pra brincadeiras, em alguns trechos ficava difícil manter qualquer velocidade acima de 0km/h. Nessa altura o Busa começou a sentir câimbras, chegando algumas vezes a ficar com as pernas travadas. Com isso, fizemos uma parada extra no pedágio pra ele descansar um pouco, enquanto isso aproveitamos pra tomar café, jogar conversa fora e esperar a chuva passar (pegamos chuva no final da serra).
Saímos do pedágio e seguimos direto pra Estrada do Tamanduá, onde entramos no melhor trecho do pedal até Porto Amazonas.
Durante o caminho passamos por um grupo de bike que também estava descendo até a ponte. Chegamos na ponte e fomos logo atravessar. Seguiamos tranquilos, até que bem no meio da travessia um trem resolve apitar anunciando sua presença. Apertamos o passo e o trem apitou mais uma vez, tentamos carregar as bikes mas não deu muito certo (tinha muito limo nos dormentes, escorreguei umas três vezes), o jeito foi empurrar a bike e correr o mais depressa possível. No fim das contas saímos da ponte quando o trem já estava na metade dela.
Após o trem passar, esperamos algum tempo até as pernas pararem de tremer e fizemos um lanche. Feito isso seguimos por trilhas e estradinhas já conhecidas de outros pedais até chegar em Porto Amazonas.
Chegamos em Porto Amazonas 14:00h e fomos direto na primeira farmácia pro Busa comprar um relaxante muscular. O restaurante das outras vezes estava fechado, então fomos em outro recomendado pela farmaceutica que nos atendeu. PF: R$6,00
A partir desse momento ficamos meio perdidos sem saber o que fazer, a distância até Palmeira é pouca, mas tem bastante subida e isso ia render mais algumas câimbras pro Busa. Pedimos informação pra alguns moradores e nos informaram que tinha ônibus pra Curitiba as 16:30h.
Dessa forma fomos até a rodoviária esperar o ônibus. Chegamos lá e estava tudo fechado, mas pedimos informação pra mais algumas pessoas e todas confirmaram o ônibus das 16:30h. Como ainda tinha um bom tempo pro ônibus chegar, deixei o Busa na rodoviária e fui procurar o Morro do Cristo.
Depois de alguns quilometros de subida e alguns cães sedentos por sapatilhas, cheguei na Estátua. Lá de cima se tem um bom visual da região, e o melhor de tudo, pra voltar é só descer.
Dessa forma fomos até a rodoviária esperar o ônibus. Chegamos lá e estava tudo fechado, mas pedimos informação pra mais algumas pessoas e todas confirmaram o ônibus das 16:30h. Como ainda tinha um bom tempo pro ônibus chegar, deixei o Busa na rodoviária e fui procurar o Morro do Cristo.
Depois de alguns quilometros de subida e alguns cães sedentos por sapatilhas, cheguei na Estátua. Lá de cima se tem um bom visual da região, e o melhor de tudo, pra voltar é só descer.
De volta a rodoviária, o ônibus chegou as 16:00h pra desembarcar passageiros e voltaria as 16:30h. Mas tinha um detalhe, não tem bagageiro e com isso não poderia levar as bikes. Como isso já era esperado, a solução seria pedalar até a 277 e tentar pegar o ônibus que vinha de Palmeira. Se não pegássemos esse, a situação ia complicar. Mas não precisou de tudo isso, acho que o motorista entendeu a nossa situação e permitiu que entrássemos com as bikes no ônibus, mas pra isso tivemos que tirar as rodas da frente e enciaxar elas num canto próprio pra bagagens.
Chegamos em Campo Largo 18:00h, no caminho até lá passeamos pela Colônia Wittmarsum e São Luiz do Purunã. Voltamos a pedalar 18:10h, a próxima parada seria em casa. De Campo Largo até Curitiba viemos no escuro, só eu tinha pisca traseiro, pra enchergar tinhamos que aproveitar o farol dos carros. Da rodoviária de Campo Largo até o posto da Polícia Rodoviária fizemos em 50 minutos. Quando começou a iluminação nas ruas, as pernas perderam as forças e os últimos quilômetros até em casa foram com uma média um pouco menor que no resto do pedal. Mas no fim de tudo valeu muito a pena, pedalar na região da Ponte dos Arcos vale todo esforço sempre.
Depois de tudo isso nada melhor que uma boa pizza pra repor o panceps perdido:
5 comentários:
Que pedal massa! Perdi mais um. E o susto da ponte? Loucura, hein?
Vocês foram por dentro do Haras Valente, beirando o rio Iguaçú?
Abçs
Leandrão... Pena que minhas pernas não contribuiram, mas mesmo assim foi um ótimo pedal. Valeu o dia mesmo...
abraço,
Busa
Esses são os que a gente nunca mais esquece... 10 anos depois vão estar falando desse pedal. A região é show, pelas fotos dá pra ver o céu azul, não conhecia esse Cristo lá em Porto Amazonas e que sorte com o busão, pois aquelas subidas saindo da cidade são beeeem chatas.
SHOW DE PEDAL! enquanto isso eu assistia uma dança de quadrilha "daquelas", mas pelo menos bati no bingo.
JOPZ
Que massa hein Leandro, próximo final de semana se der certo vamos aí!!!
Cara, está sendo meio comum este negócio de ter que "fugir" do trem na Ponte dos Arcos. Não tem algum jeito de saber o horário deles?
Do jeito que está algum dia ainda vai dar merda...
Legal o pedal!!
Abraços!
Rodrigo Stulzer
transpirando.com
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