Ouro Fino e Cachoeiras Gêmeas

Domingo 02/03 fomos pro Parque Ouro Fino em Campo Magro. Nos encontramos as 07:30h no Parque Barigui e saímos eu, Angela, Sergio, Beth, Noel e Wagner pela 277 sentido Campo Largo. Seguimos num ritmo bem tranquilo, pegamos vento contra quase o tempo inteiro, paramos algumas vezes pra fotos, beber água, e aliviar o joelho da Angela que começava a reclamar. Paramos no Museu do Mate pra tirar algumas fotos e acabei pisando com os dois pés dentro de um formigueiro, levei várias mordidas. Chegando em Campo Largo pegamos um atalho, nos perdemos no caminho e tivemos que voltar um trecho até pegar a estradinha certa pra ir até Bateias. Passamos por Bateias e pegamos a estrada que leva até o Parque. Chegamos quando era 11:00h, tivemos que deixar as bikes guardadas numa casa ao lado da portaria porque não é permitido bicicletas dentro do parque. Da portaria até o parque tivemos que ir caminhando, e chegando fomos direto pra piscina. A água é muito gelada, chega a doer, mas depois que acostuma fica bom. Eu entrei na piscina e fui me acostumando aos poucos com a água fria, já os outros foram direto pro tobogã e tomaram aquele choque térmico. O local é muito bacana, ficamos um tempo na piscina e em seguida fomos almoçar, comida caseira muito gostosa. Após o almoço fomos deitar um tempo embaixo das árvores. Acabamos saíndo do parque quando eram 14:00h, mas ao invés de voltar pelo mesmo caminho, resolvemos tentar um diferente. Pegamos estradinha de terra e seguimos pela região, novamente pegamos um caminho errado e acabamos nos perdendo, já no caminho certo passamos bem ao lado do Morro da Palha e fomos visitar as Cachoeiras Gêmeas, erramos o caminho mais uma vez e fomos parar numa pedreira. Quando achamos o caminho certo pra cachoeira vimos que a trilha estava toda cheia de lama e bem lisa, continuamos mesmo assim até chegarmos nas cachoeiras, que são pequenas, mas bonitas. Tiramos algumas fotos do lugar e continuamos pedalando, enfrentamos a conhecida Estrada da Serrinha, e no pior sentido: subindo! Me parece que ela sobe um desnivel de 400m em menos de 2km, é bem puxada. Enquanto subíamos muitos motoqueiros passavam por nós arremessando pedras em nossa direção direto de seus pneus. Alguns muitos minutos depois terminamos de subir, e como recompensa tivemos uma bela vista do lugar, muito show! Mas ainda tinhamos muito chão pela frente e continuamos pedalando, enfrentamos muitas outras subidas e descidas pelo caminho, paramos várias vezes pra fotos, reunir o pessoal, descansar, beber água até chegarmos no Bar da Canelinha, na verdade chegamos na Lanchonete da Nona, o Canelinha estava fechado. O lugar estava quase um inferno, motos pra tudo que é lado, muito barulho, poluição, sujeira. Enfim, nunca vi o local daquele jeito, conseguimos uma mesa e fizemos um lanche, pastel com coca. Saindo dali pegamos a estradinha que leva até a trilha do lixão e da vaca-louca. Nesse ultimo trecho a dor no joelho da Angela pegou pra valer, andamos bem devagar e nas subidas eu rebocava ela, o ultimo trecho de subida pesada pelo asfalto subi empurrando a bike dela e a minha enquanto ela subia caminhando lentamente. Passamos pela entrada do lixão e dali em diante voltamos pras bicicletas, dali até o Parque Tingui é praticamente só descidas, foi mais fácil, chegando no Tingui atravessamos ele e seguimos até o Barigui, de onde a Angela e a Beth voltaram de carro. O Wagner voltou de carro com a esposa dele e eu, o Sergio, e o Noel voltamos pedalando.
Acabei chegando em casa 20:30h, no total a Angela pedalou 88km e eu 95km. Foram os 88km mais puxados que ela já pedalou, com certeza uma superação, e se não fosse pelo joelho ela teria pedalado comigo até em casa com certeza, já que não estava tão cansada, apenas com o joelho doendo.
No geral foi um passeio muito bom, conhecemos gente nova como o Wagner e o Noel, muito gente boa os dois. Subimos muito pelo caminho, em compensação descemos muito também, passamos por locais fantásticos como o mirante no final da subida da serrinha e pedalamos entre amigos.

Leandro