Dessa vez marcamos e o pedal acabou saindo de verdade. Da última vez que planejei ir pro Morro da Palha acabou não dando certo, mas dessa vez deu!
Saímos as 06:00h do Museu do Automóvel, no Parque Barigui. Leandro (eu), Daniel, Gean e o Sartori.
Fizemos o caminho "genérico" de quase sempre. Atravessamos o parque até chegar na Manoel Ribas, passamos pelo Tingui já com bastante frio e enfrentando uma chuva muito chata. Fizemos uma parada no Tingui para tirar uma foto e logo seguimos. Subimos a Fredolin Wolf e seguimos sentido trilhas. A chuva tinha horas que parava e logo voltava, tava bem frio. Quando chegamos na entrada do lixão resolvemos entrar, no início enfrentamos as pedras soltas e logo chegamos nas erosões, a trilha estava pior que um sabão (ou isso seria melhor?). Foi bem divertido, vários trechos de "escorrega" e na metade da trilha pegamos a saída a direita e fomos pro asfalto, nessas alturas as bikes e nós já estávamos totalmente imundos de lama. Fizemos o trechinho de asfalto bem rápido e voltamos pra estrada de chão. A estrada tava bem mole e fofa, a bike não tava rendendo o que rende normalmente. Passamos pelas subidas que tem no caminho e logo chegamos no Canelinha pra tomar o café da manha, porém o canelinha e o cantinho da nona estavam fechados. Bom, como não tinha nada pra fazermos ali continuamos nosso caminho, agora em direção a serrinha. A estrada continuou fofa, acumulando lama nos pneus e em nossos rostos, após várias subidas, bifurcações, e bolotas de lama voando pra tudo que é lado chegamos no mirante da serrinha. Esse lugar é show! Muito bonito, só uma pena o tempo estar fechado, mas mesmo assim deu pra curtir um pouco o visual, tiramos algumas fotos e como crianças afoitas saímos pra descer a serrinha, só que dessa vez contrariando todas as descidas anteriores, descemos segurando tudo que dava, a estrada estava toda enlameada e muito lisa, bem fácil pra escorregar e cair. Quer dizer, foi bem isso que aconteceu, quando vi, tava lá o Daniel sentado na beira de uma erosão com a bicicleta embolada nas pernas. Lógico que tiramos foto disso!
A descida mais perto do fim estava mais firme, e com isso, deu pra descer um pouco mais rápido. Mas sempre respeitando o limite dos 70km/h :-)
Da serrinha em diante não teve muita novidade, seguimos em direção ao Bar do Paulo, mas erramos a saída e depois de subir alguns bons kilômetros descobri que estávamos no lugar errado. Bem errado, diga-se de passagem, chegamos até a cogitar a possibilidade de abandonarmos o morro e ir pra outras bandas, mas resistimos e fomos buscar o morro. Tivemos que descer tudo novamente e dessa vez acertamos o caminho, pegamos mais algumas descidas com lama e chegamos no Bar do Paulo com 45km. Ali sim conseguimos tomar o café da manhâ. Comi dois pães com queijo e presunto, tomamos uma coca bem gelada e de sobremesa comi um bombom bem caprichado. Como estava chovendo direto e estávamos com frio, até pensamos em ir embora e deixar o morro pra outra vez, mas quem disse que desistimos? Seguimos adiante e fomos enfrentar a subida do morro. O começo da trilha é ruim, bastante pedras soltas e muita lama, e conforme fomos subindo, a situação só foi piorando, mas mesmo assim consegui pedalar até a casa(?) de madeira que tem no caminho. Ali aproveitamos pra lavar as bikes, de tanta lama, as rodas chegavam a travar, uma encrenca. A partir da casa seguimos empurrando, ou pelo menos tentando empurrar, já que a roda travava a cada dez metros tamanha quantidade de lama que acumulava nos pneus. Empurramos por mais um trecho e o Gean desistiu da subida, ia voltar até a casa de madeira e esperar lá até que voltássemos do cume. A subida foi ficando cada vez pior até que desistimos das bikes, jogamos elas no mato de forma quase escondida e subimos o resto a pé, a caminhada foi interessante, muitos escorregões, lama entrando na sapatilha, chuva, frio, vento e por ai foi, até que chegamos no topo do ponto mais alto de Campo Magro. O topo do Morro da Palha!
Como Murphy estava nos acompanhando hoje, é lógico que quando chegamos no topo estava chovendo pra caramba e tava muito frio. Não ficamos nem 2 minutos no topo e começamos a descer, o frio tava insuportável, e com as roupas molhadas a situação piorou de vez. Pra descer achei mais difícil que a subida, já que escorreguei várias vezes, mas não cai. Já o Daniel, tomou um escorregão e caiu sentado numas pedras. Acabei descendo bem devagar pra não cair, e quando cheguei na minha bike os dois já tinham descido. Alcancei eles na casa de madeira e não encontramos o Gean por lá, depois descobrimos que ele voltou pro bar do Paulo, continuamos descendo pela trilha, escorregando bastante e bem devagar, em certos momentos não precisava usar o freio, já que a lama nas rodas se encarregava de frear a bike, quando estávamos chegando no final da descida o Daniel conseguiu a proeza de detonar de uma só vez: cambio traseiro, gancheira e corrente. Retorceu e moeu tudo. "O" estrago!
Ainda na trilha consegui remover o cambio traseiro e assim ele conseguiu empurrar a bike de volta até o bar. Chegando no bar conseguimos uma mangueira e conseguimos lavar as bikes e nós mesmos, meu pé tava que era pura lama. Limpamos tudo e fomos mecher na bike do Daniel, encurtamos a corrente (que estava torcida em dois lugares) e a fixamos de forma que ele ficasse com uma marcha fixa pra poder voltar até Curitiba. De começo ficou bem feitinho, mas bastou andar um pouco pra corrente pular pra outras marchas. Ficou bem claro que dessa maneira iríamos levar muitas horas pra voltar. Então decidimos procurar uma carona ou algo pra nos trazer de volta, perguntamos aqui e ali até que conseguimos negociar com o dono de uma bar para nos trazer de volta a Curitiba pela bagatela de 50 mangos. Jogamos as bikes na caçamba de uma toyota e sentamos na carroceria eu, Daniel e o Gean. O Rafael foi dentro com o motorista. Durante a volta as bikes vieram pulando uma em cima das outras e com isso minha bike está agora toda cheia de buracos e esfolados na pintura do quadro e da suspensão. Confesso que deu uma baita dor no coração ver minha suspensão até então nova toda esfolada daquele jeito. Coitada :-(
O motorista nos trouxe até Santa Felicidade, bem perto do Portal. Uma super carona, o caminho de volta era muito pesado, muitas subidas, e com a bike do Daniel debilitada seria complicado voltar pedalando. Analisando por este aspecto, chego a uma conclusão para este fim de passeio: "Ainda bem que o Daniel quebrou a bike dele!!!!"
Bom, o total do passeio fecharia algo perto dos 110km, mas com esses contratempo pedalei 66km de muita lama, chuva, vento e frio. Muito bom!!!
Leandro
Saímos as 06:00h do Museu do Automóvel, no Parque Barigui. Leandro (eu), Daniel, Gean e o Sartori.
Fizemos o caminho "genérico" de quase sempre. Atravessamos o parque até chegar na Manoel Ribas, passamos pelo Tingui já com bastante frio e enfrentando uma chuva muito chata. Fizemos uma parada no Tingui para tirar uma foto e logo seguimos. Subimos a Fredolin Wolf e seguimos sentido trilhas. A chuva tinha horas que parava e logo voltava, tava bem frio. Quando chegamos na entrada do lixão resolvemos entrar, no início enfrentamos as pedras soltas e logo chegamos nas erosões, a trilha estava pior que um sabão (ou isso seria melhor?). Foi bem divertido, vários trechos de "escorrega" e na metade da trilha pegamos a saída a direita e fomos pro asfalto, nessas alturas as bikes e nós já estávamos totalmente imundos de lama. Fizemos o trechinho de asfalto bem rápido e voltamos pra estrada de chão. A estrada tava bem mole e fofa, a bike não tava rendendo o que rende normalmente. Passamos pelas subidas que tem no caminho e logo chegamos no Canelinha pra tomar o café da manha, porém o canelinha e o cantinho da nona estavam fechados. Bom, como não tinha nada pra fazermos ali continuamos nosso caminho, agora em direção a serrinha. A estrada continuou fofa, acumulando lama nos pneus e em nossos rostos, após várias subidas, bifurcações, e bolotas de lama voando pra tudo que é lado chegamos no mirante da serrinha. Esse lugar é show! Muito bonito, só uma pena o tempo estar fechado, mas mesmo assim deu pra curtir um pouco o visual, tiramos algumas fotos e como crianças afoitas saímos pra descer a serrinha, só que dessa vez contrariando todas as descidas anteriores, descemos segurando tudo que dava, a estrada estava toda enlameada e muito lisa, bem fácil pra escorregar e cair. Quer dizer, foi bem isso que aconteceu, quando vi, tava lá o Daniel sentado na beira de uma erosão com a bicicleta embolada nas pernas. Lógico que tiramos foto disso!
A descida mais perto do fim estava mais firme, e com isso, deu pra descer um pouco mais rápido. Mas sempre respeitando o limite dos 70km/h :-)
Da serrinha em diante não teve muita novidade, seguimos em direção ao Bar do Paulo, mas erramos a saída e depois de subir alguns bons kilômetros descobri que estávamos no lugar errado. Bem errado, diga-se de passagem, chegamos até a cogitar a possibilidade de abandonarmos o morro e ir pra outras bandas, mas resistimos e fomos buscar o morro. Tivemos que descer tudo novamente e dessa vez acertamos o caminho, pegamos mais algumas descidas com lama e chegamos no Bar do Paulo com 45km. Ali sim conseguimos tomar o café da manhâ. Comi dois pães com queijo e presunto, tomamos uma coca bem gelada e de sobremesa comi um bombom bem caprichado. Como estava chovendo direto e estávamos com frio, até pensamos em ir embora e deixar o morro pra outra vez, mas quem disse que desistimos? Seguimos adiante e fomos enfrentar a subida do morro. O começo da trilha é ruim, bastante pedras soltas e muita lama, e conforme fomos subindo, a situação só foi piorando, mas mesmo assim consegui pedalar até a casa(?) de madeira que tem no caminho. Ali aproveitamos pra lavar as bikes, de tanta lama, as rodas chegavam a travar, uma encrenca. A partir da casa seguimos empurrando, ou pelo menos tentando empurrar, já que a roda travava a cada dez metros tamanha quantidade de lama que acumulava nos pneus. Empurramos por mais um trecho e o Gean desistiu da subida, ia voltar até a casa de madeira e esperar lá até que voltássemos do cume. A subida foi ficando cada vez pior até que desistimos das bikes, jogamos elas no mato de forma quase escondida e subimos o resto a pé, a caminhada foi interessante, muitos escorregões, lama entrando na sapatilha, chuva, frio, vento e por ai foi, até que chegamos no topo do ponto mais alto de Campo Magro. O topo do Morro da Palha!
Como Murphy estava nos acompanhando hoje, é lógico que quando chegamos no topo estava chovendo pra caramba e tava muito frio. Não ficamos nem 2 minutos no topo e começamos a descer, o frio tava insuportável, e com as roupas molhadas a situação piorou de vez. Pra descer achei mais difícil que a subida, já que escorreguei várias vezes, mas não cai. Já o Daniel, tomou um escorregão e caiu sentado numas pedras. Acabei descendo bem devagar pra não cair, e quando cheguei na minha bike os dois já tinham descido. Alcancei eles na casa de madeira e não encontramos o Gean por lá, depois descobrimos que ele voltou pro bar do Paulo, continuamos descendo pela trilha, escorregando bastante e bem devagar, em certos momentos não precisava usar o freio, já que a lama nas rodas se encarregava de frear a bike, quando estávamos chegando no final da descida o Daniel conseguiu a proeza de detonar de uma só vez: cambio traseiro, gancheira e corrente. Retorceu e moeu tudo. "O" estrago!
Ainda na trilha consegui remover o cambio traseiro e assim ele conseguiu empurrar a bike de volta até o bar. Chegando no bar conseguimos uma mangueira e conseguimos lavar as bikes e nós mesmos, meu pé tava que era pura lama. Limpamos tudo e fomos mecher na bike do Daniel, encurtamos a corrente (que estava torcida em dois lugares) e a fixamos de forma que ele ficasse com uma marcha fixa pra poder voltar até Curitiba. De começo ficou bem feitinho, mas bastou andar um pouco pra corrente pular pra outras marchas. Ficou bem claro que dessa maneira iríamos levar muitas horas pra voltar. Então decidimos procurar uma carona ou algo pra nos trazer de volta, perguntamos aqui e ali até que conseguimos negociar com o dono de uma bar para nos trazer de volta a Curitiba pela bagatela de 50 mangos. Jogamos as bikes na caçamba de uma toyota e sentamos na carroceria eu, Daniel e o Gean. O Rafael foi dentro com o motorista. Durante a volta as bikes vieram pulando uma em cima das outras e com isso minha bike está agora toda cheia de buracos e esfolados na pintura do quadro e da suspensão. Confesso que deu uma baita dor no coração ver minha suspensão até então nova toda esfolada daquele jeito. Coitada :-(
O motorista nos trouxe até Santa Felicidade, bem perto do Portal. Uma super carona, o caminho de volta era muito pesado, muitas subidas, e com a bike do Daniel debilitada seria complicado voltar pedalando. Analisando por este aspecto, chego a uma conclusão para este fim de passeio: "Ainda bem que o Daniel quebrou a bike dele!!!!"
Bom, o total do passeio fecharia algo perto dos 110km, mas com esses contratempo pedalei 66km de muita lama, chuva, vento e frio. Muito bom!!!
Segue vídeo com as fotos e alguns vídeos feitos durante o pedal. Algumas fotos são do Rafael Sartori.
Leandro
2 comentários:
Show de pedal, uns dos melhores do mes de abril que fiz :-)
Valeu mesmo galera pela força.
Ainda bem que quebrou meu cambio ...
Aquele
Daniel Ghiraldi
Massa pra caraio... EE EU ESTAVA LÁ! hehehehe, passeio show de bola e muito mas muuuiiito sssuuujjjoooo!!! hahaha
Frase do passeio: AINDA BEM QUE O CÂMBIO DO DANIEL QUEBROU!
GEAN
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