24 de setembro de 2007

2 em 1: Piraquara e São José dos Pinhais

No último sábado, 22-09-07, fui com o Jonatan e com o Rafael fazer mais um passeio. Decidimos o destino na hora: Piraquara.
Saímos as 07:30h da Praça do Japão, pegamos a BR277 sentido praias e seguimos até um pouco antes do contorno pedalando forte. Saíndo do asfalto já encontramos a estradinha de terra batida e o sossego. A região é muito bonita, a estrada é bem tranquila com poucas subidas, e como havia chovido na noite anterior, não tinha poeira. Seguimos pelas estradinhas até a Barragem do Cayuguava em Piraquara. Subimos até o mirante e ficamos por alguns minutos curtindo o visual da região. Quando estávamos prontos para voltar o Rafael nos convidou para almoçar no restaurante de seus pais em São José dos Pinhais, e lá fomos nós, continuamos por estradinhas de terra até pegarmos a Estrada da Roseira, que nos levou até a BR277 novamente, fizemos mais um trecho pelo movimentado contorno e chegamos em São José dos Pinhais, onde o pai do Jonatan já nos esperava para almoçarmos.
Comida caseira muito gostosa num ambiente bem agrádavel, me entupi de tanto que comi. Jogamos conversa fora, o Jonatan voltou pra Curitiba com o pai dele e eu e o Rafael decidimos continuar pedalando.
Saímos do restaurante e pegamos a estrada da colônia mergulhão, passamos pelo caminho do vinho, e entramos por uma trilha que eu ainda não conhecia, nesse lugar era pra passar uma linha férrea, mas como não passou, ficou apenas o caminho por onde ela deveria passar. E lá fomos nós, encontramos uns motoqueiros com as motos atoladas na lama, e muitas poças de lama, essa trilha lembrou muito a Trilha das Poças em Campo Magro. Mas como nem tudo é alegria a trilha acabou numa ponte.
Mesmo sem trilha, continuamos pelo pasto, pulamos várias cercas, e seguimos até onde o caminho da linha férrea foi aberta. Acabamos em uma plantação, achamos uma estradinha e seguimos por ela entrando em tudo que era caminho pra ver se achava a linha férrea novamente, não achamos.
Paramos num boteco no meio do nada pra comprar água, não tinha água, apenas pinga e refrigerante. Comprei 2 latas de coca e o Rafael 5 paçoquinhas. Essa região eu já conhecia de outros passeios, mas não demorou muito e desviamos novamente, agora pelo oleoduto, estávamos passando pela estrada e vimos o oleoduto aberto, não pensamos duas vezes e entramos. Seguimos subindo e descendo, encontramos com alguns cavalos pelo caminho. Mais cercas, até que saímos em outra estradinha. Essa estrada seguia em paralelo com o oleoduto, então, como seria mais fácil pedalar pela estrada, seguimos por ela, que acabou no final de uma descida na porta de uma casa. Tivemos que voltar tudo que descemos. Continuamos por outro caminho e paramos em outra porteira, como não tinha jeito de passar pela estradinha, voltamos pro oleoduto, seguíamos subindo e descendo os morrinhos quando de longe vimos uns 6 cachorros nada amigáveis correndo em nossa direção, eu desci da bicicleta e fiquei parado, o Rafael catou um pedaço de madeira e segui pedalando. Como ele em movimento ficou mais "atraente" pros cachorros, a maioria seguiu atrás dele, eu continuei em seguida. No final da subida onde estávamos, apareceu um carro com dois homens também nada amigáveis que nos expulsaram dali. Que eu saiba, o oleoduto não pertencia aos dois, mas como deviam estar armados e não estavam felizes com nossa presença, o melhor foi pedir desculpas e sair, nos acompanharam até o outro portão pra ter certeza que sairíamos, é lógico que os cachorros também fizeram questão de nos acompanhar e continuaram não-amigos. Mas tudo bem, sem problemas.
Continuamos por outra estradinha de terra, a região ficou mais pesada, muitas subidas inclinadas, a mata fechou, neblina, um barranco sem fim pro lado direito, acredito que estávamos já dentro da serra. Mais algumas bifurcações e chegamos no portão que bloqueia o desvio do pedágio, esse foi fácil de passar, tinha uma estreita passagem, senão o jeito seria pular.
Mais uma vez um cachorro resolveu me perseguir, mas foi só eu descer da bicicleta que ele correu.
A estradinha acabou na BR277 novamente, no início da descida pra quem vai pra praia, ou final da subida pra quem vai pra Curitiba, enfrentamos as ultimas subidas e paramos no pedágio pra descansar, tomar um café e comer as paçoquinhas. Conversamos um pouco com um motoqueiro e pegamos a estrada.
Não sei de onde veio força, talvez do café, da paçoca, mas fizemos o trecho do pedágio até Curitiba em menos de uma hora.
Do pedágio até o contorno não baixamos de 45km/h, e do contorno até Curitiba não baixei de 33km/h. O Rafael se empolgou e fez um peguinha com outro pessoal, eu não acompanhei e segui na minha, na rodoviária cada um pegou seu caminho e cheguei em casa 17:30h.
Total pedalado: 137.5km
Horas pedalando: 06:59h
Média: 19.5km/h
A região é muito legal, merece com certeza ser visitada novamente.





Leandro

Um comentário:

Anônimo disse...

sem comentarios para a foto do jops com o jumentinho...
hehehehehe