O pedal de ontem deveria ser pra Piraquara e Colombo, iríamos até o Morro do Canal pela manhâ e seguiriamos pro Morro da Cruz a tarde. No entanto decidimos mudar, o destino seria a Estrada da Faxina, em São Luiz do Purunã.
Então sábado (01/11) nos encontramos 06:30h na Havan Barigui. Antes, as 06:00h encontrei com o Mildo na catedral e seguimos para uma padaria tomar café. Chegamos no local quando abria, fizemos um lanche rapidamente e seguimos pra Havan.
Então sábado (01/11) nos encontramos 06:30h na Havan Barigui. Antes, as 06:00h encontrei com o Mildo na catedral e seguimos para uma padaria tomar café. Chegamos no local quando abria, fizemos um lanche rapidamente e seguimos pra Havan.
Enquanto estávamos na Havan chegou o Cristovão, deu o horário de sair e fomos embora. Saímos 06:40h e pegamos a Br sentido Campo Largo. Seguimos numa média boa e fomos direto até o Museu do Mate. Ali vi que tinha ligações perdidas no celular, de casa e do Sergio, que chegou no ponto de saída as 07:10h e queria saber onde estávamos.
Saindo do Museu do Mate continuamos até a estrada de concreto da Itambé, onde o Cristovão voltou pois tinha compromisso e onde o Sartori nos alcançou. O cara veio muito rápido de Ctba.
Terminamos de subir a serra e paramos no pedágio pra tomar um café, ali ficamos discutindo pra onde ir, já que no começo da serra tinhamos decidido ir pra Ponta Grossa ou até seguir pra Castro.
O Sartori não queria ir até Castro, então sugeriu de irmos até Irati. Só que se fossemos pra Irati voltaríamos muito tarde, e o Mildo não tinha alvará pra tanto. Com isso, resolvemos seguir até Ponta Grossa, e dependendo do horário da chegada veríamos o que fazer.
Saímos do pedágio e fomos para São Luiz do Purunã, paramos pra algumas fotos e voltamos pra estrada.
Saímos do pedágio e fomos para São Luiz do Purunã, paramos pra algumas fotos e voltamos pra estrada.
Passamos pelo Rio dos Papagaios, Rio Tibagi, e outros que não lembro o nome, no Rio dos Papagaios teve gente que não se segurou e quis atravessar o rio pedalando.
Paramos num posto da rodonorte pra pegarmos água e continuamos, mais adiante enquanto pedalávamos, passamos por um senhor empurrando uma barra forte pelo acostamento. Eu vi que o pneu traseiro estava furado, avisei o resto do pessoal e voltamos pra ajudar o cara.
Conversando com ele descobrimos que seu nome é Marcos e que ele vinha pedalando desde Lages-SC, onde saiu há 15 dias e seguia viagem até Chegar no Mato Grosso (não lembro a cidade). Iria parar alguns dias em Ponta Grossa para trabalhar e juntar um pouco de dinheiro. Inclusive pra arrumar a bicicleta, que não tinha mais freio e estava em péssimas condições de uso. Enfim, ajudamos ele a consertar o furo, lhe deixamos uma câmara de ar reserva e o Mildo deixou um pão com mel pra ele comer. No fim, ele tinha cola e remendos pra arrumar o furo, o problema é que quando passava por Curitiba, lhe roubaram a bomba de ar, dessa maneira ele estava seguindo a pé pela rodovia até chegar no próximo posto. Marcos disse que viaja há 7 anos.
A região por onde passamos é muito bonita. Show de visual.
A região por onde passamos é muito bonita. Show de visual.
O cansaço começou a bater, principalmente pra mim, que estava gripado, e com isso com a resistência lá embaixo. Cheguei na Entrada do Parque de Vila Velha com exatos 100km, paramos pra descansar uns minutos e seguimos adiante. Faltavam ainda 25km.
Esse trecho final foi complicado, estava fraco e as subidas não davam trégua. Enquanto passava por um posto de gasolina parei e comprei dois pacotinhos de jujuba, isso deu uma animada e deu pra seguir adiante.
Chegamos na entrada de Ponta Grossa, tirei uma foto do portal e fomos procurar a rodoviária.
Chegamos na entrada de Ponta Grossa, tirei uma foto do portal e fomos procurar a rodoviária.
Isso deu um pouco de trabalho, não tinha placas indicando ela, e todas as pessoas pra quem perguntávamos não nos repondiam satisfatóriamente. Por exemplo:
- Moça, por favor, aonde fica a rodoviária?
- Ahh moço, é bem longe daqui...
- Ta bom, mas pra que lado, pra lá ou pra cá?
- Hummm, pra lá!
E assim fomos, todos a quem perguntávamos respondiam que a tal da rodoviária era longe. Até que o Mildo conseguiu uma resposta decente. Muitas subidas depois passamos pelo centro, e chegamos na rodoviária. Compramos as passagens de volta e fomos almoçar.
- Moça, por favor, aonde fica a rodoviária?
- Ahh moço, é bem longe daqui...
- Ta bom, mas pra que lado, pra lá ou pra cá?
- Hummm, pra lá!
E assim fomos, todos a quem perguntávamos respondiam que a tal da rodoviária era longe. Até que o Mildo conseguiu uma resposta decente. Muitas subidas depois passamos pelo centro, e chegamos na rodoviária. Compramos as passagens de volta e fomos almoçar.
Chegamos em Curitiba 18:00h, pegamos as bikes no bagageiro do ônibus e cada um seguiu pra sua casa. Chegando em casa tomei um banho quente, comi algo e assiti tv até capotar, domingo quando acordei fui ver o estrago na bike, passamos por cima de piche e grudou tudo embaixo do quadro, pra limpar tive que usar um pano com querosene.
Pra mim o total do passeio fechou 129km com média de 22km/h.
Pra mim o total do passeio fechou 129km com média de 22km/h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário