Dia 30-06-07 fui com o Jonatan para a Ponte dos Arcos.
A ponte é um local de extrema beleza devida a sua arquitetura e visual. Está construída sobre o Rio dos Papagaios, um pouco antes do mesmo se juntar ao rio Iguaçu. Possui 585m de comprimento e 60m de altura.
Localiza-se nas divisas do Município de Balsa Nova e Porto Amazonas, no Final da Estrada do Tamanduá.
Saímos de Curitiba 06:00h e seguimos pela BR277 até Campo Largo com um frio de rachar. Havia neblina e vento contra, dificultando a visão e o rendimento da bicicleta, não conseguiamos passar de 20km/h por causa do frio, as mãos estavam cogelando, mesmo com luva. Mas conforme iamos subindo a serra de São Luiz do Purunã o tempo começou a melhorar, tanto que sobre o túnel furado podiamos ver o tamanho da camada de nuvens por onde passamos.
Fizemos uma parada no posto de atendimento do pedágio para tomar um café bem quente para reanimar e seguimos até a altura do portal de São Luiz, entramos a esquerda por uma estradinha de chão, estradinha que nos levaria direto até a ponte.
A região é muito bonita, enormes plantações e pastos. A estrada na maior parte do tempo desce. Foram 17km até a ponte. Paramos pra descansar e apreciar o visual do lugar, quando pensávamos em atravessar a ponte veio o primeiro trem, antes de chegar na ponte já haviamos escutado um outro trem passando. Atravessamos ela com muita pressa, a cada X metros tem um refúgio para "fugir" do trem caso ele apareça, mas em alguns refúgios a grade de proteção não existia e aonde existia estava toda retorcida, devido a alguma batida do trem com certeza. Tiramos poucas fotos em cima da ponte e logo que saimos dela passou o terceiro trem.
A partir dali o plano era caminhar alguns metros pelo trilho e pegar uma estradinha em uma bifurcação próxima. Chegamos na bifurcação e não encontramos a estrada, mas sim duas porteiras. Pensamos que não fosse ali a saída para a tal estradinha, puro engano, por causa disso tivemos que caminhar 4km pelos trilhos até a primeira saída. Desta vez não haviam 2 porteiras, mas 4. Como já estavamos cansados de empurrar a bicicleta pelos trilhos, entramos por ali mesmo, a nossa sorte foi um motoqueiro passando por ali e que nos deu informações por onde seguir.
Passamos por 2 porteiras, encontramos por acaso uma cachoeira muito bonita e chegamos em um haras muito bem cuidado. Agora estávamos muito perto de Porto Amazonas, depois do Haras, a estradinha foi beirando o Rio Iguaçu, várias quedas d'água e infelizmente espuma (poluição).
Chegamos em Porto Amazonas e fomos procurar a rodoviária e ver se tinha ônibus para Curitiba. Porto Amazonas é a típica cidade do interior, tudo muito calmo, simples, inclusive a mini-rodoviária. Chegamos nela e estava fechada, não havia qualquer informação sobre horários e acabamos pedindo informações com um pessoal do mercadinho do outro lado da rua. As opções que tinhamos não eram favoráveis e decidimos tocar até Palmeira.
Já saindo de Porto Amazonas enfrentamos uma super subida seguida de várias outras até chegarmos novamente na BR277, passamos por outro pedágio, e depois de várias subidas e descidas chegamos em Palmeira, maior que Porto Amazonas pelo menos umas 4 vezes. Passamos reto pela rodoviária e nem percebemos ela. Quando descobrimos onde ela estava corremos lá e garantimos a volta pra casa. Pegariamos o ônibus no final da tarde. Tinhamos ainda quase 02:00h pra conhecer a cidade e comer algo, e foi exatamente o que fizemos. Rodamos pelo pequeno centro e paramos em uma lanchonete. De longe foi o melhor pastel que já comi, aliás, 3 pastéis. Reabastecidos fomos para a praça central tirar algumas fotos e voltamos pra rodoviária.
O ônibus chegou, embarcamos as bicicletas e nos acomodamos em nossas poltronas. A viagem de volta foi tranquila, tivemos a presença de uma bela lua cheia no céu estrelado e por fim chegamos em Curitiba.
O total pedalado foi 115km em um dos roteiros mais legais que já fiz.
Leandro
A ponte é um local de extrema beleza devida a sua arquitetura e visual. Está construída sobre o Rio dos Papagaios, um pouco antes do mesmo se juntar ao rio Iguaçu. Possui 585m de comprimento e 60m de altura.
Localiza-se nas divisas do Município de Balsa Nova e Porto Amazonas, no Final da Estrada do Tamanduá.
Saímos de Curitiba 06:00h e seguimos pela BR277 até Campo Largo com um frio de rachar. Havia neblina e vento contra, dificultando a visão e o rendimento da bicicleta, não conseguiamos passar de 20km/h por causa do frio, as mãos estavam cogelando, mesmo com luva. Mas conforme iamos subindo a serra de São Luiz do Purunã o tempo começou a melhorar, tanto que sobre o túnel furado podiamos ver o tamanho da camada de nuvens por onde passamos.
Fizemos uma parada no posto de atendimento do pedágio para tomar um café bem quente para reanimar e seguimos até a altura do portal de São Luiz, entramos a esquerda por uma estradinha de chão, estradinha que nos levaria direto até a ponte.
A região é muito bonita, enormes plantações e pastos. A estrada na maior parte do tempo desce. Foram 17km até a ponte. Paramos pra descansar e apreciar o visual do lugar, quando pensávamos em atravessar a ponte veio o primeiro trem, antes de chegar na ponte já haviamos escutado um outro trem passando. Atravessamos ela com muita pressa, a cada X metros tem um refúgio para "fugir" do trem caso ele apareça, mas em alguns refúgios a grade de proteção não existia e aonde existia estava toda retorcida, devido a alguma batida do trem com certeza. Tiramos poucas fotos em cima da ponte e logo que saimos dela passou o terceiro trem.
A partir dali o plano era caminhar alguns metros pelo trilho e pegar uma estradinha em uma bifurcação próxima. Chegamos na bifurcação e não encontramos a estrada, mas sim duas porteiras. Pensamos que não fosse ali a saída para a tal estradinha, puro engano, por causa disso tivemos que caminhar 4km pelos trilhos até a primeira saída. Desta vez não haviam 2 porteiras, mas 4. Como já estavamos cansados de empurrar a bicicleta pelos trilhos, entramos por ali mesmo, a nossa sorte foi um motoqueiro passando por ali e que nos deu informações por onde seguir.
Passamos por 2 porteiras, encontramos por acaso uma cachoeira muito bonita e chegamos em um haras muito bem cuidado. Agora estávamos muito perto de Porto Amazonas, depois do Haras, a estradinha foi beirando o Rio Iguaçu, várias quedas d'água e infelizmente espuma (poluição).
Chegamos em Porto Amazonas e fomos procurar a rodoviária e ver se tinha ônibus para Curitiba. Porto Amazonas é a típica cidade do interior, tudo muito calmo, simples, inclusive a mini-rodoviária. Chegamos nela e estava fechada, não havia qualquer informação sobre horários e acabamos pedindo informações com um pessoal do mercadinho do outro lado da rua. As opções que tinhamos não eram favoráveis e decidimos tocar até Palmeira.
Já saindo de Porto Amazonas enfrentamos uma super subida seguida de várias outras até chegarmos novamente na BR277, passamos por outro pedágio, e depois de várias subidas e descidas chegamos em Palmeira, maior que Porto Amazonas pelo menos umas 4 vezes. Passamos reto pela rodoviária e nem percebemos ela. Quando descobrimos onde ela estava corremos lá e garantimos a volta pra casa. Pegariamos o ônibus no final da tarde. Tinhamos ainda quase 02:00h pra conhecer a cidade e comer algo, e foi exatamente o que fizemos. Rodamos pelo pequeno centro e paramos em uma lanchonete. De longe foi o melhor pastel que já comi, aliás, 3 pastéis. Reabastecidos fomos para a praça central tirar algumas fotos e voltamos pra rodoviária.
O ônibus chegou, embarcamos as bicicletas e nos acomodamos em nossas poltronas. A viagem de volta foi tranquila, tivemos a presença de uma bela lua cheia no céu estrelado e por fim chegamos em Curitiba.
O total pedalado foi 115km em um dos roteiros mais legais que já fiz.
Leandro
3 comentários:
Vc está lindo na foto com o trem atras!!
e é pra lá que nós vamos este final de semana!! desta vez eu vou junto!!
... agora depois da segunda passagem pela região fiquei com uma dúvida... será que aquela cachoeira não é a do alemão? só que nos chegamos POR CIMA... e o caminho com porteira e com chave deve chegar POR BAIXO...
Acho que não, essa ali ta muito longe pra ser a mesma.
Postar um comentário